Dia da Tontura

O Dia da Tontura é uma data nacional criada para conscientizar tanto a população quanto os profissionais de saúde sobre esse sintoma. O dia 22 de abril foi escolhido em homenagem ao nascimento de Robert Barany, considerado pioneiro da otoneurologia, área médica que investiga as causas das tonturas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial sofre com tontura, sendo as mulheres as mais afetadas, devido às variações hormonais. Esse sintoma pode ser um alerta para problemas mais graves, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Tontura e o Equilíbrio na Terceira Idade
O equilíbrio corporal é essencial para garantir a mobilidade e independência dos idosos. Sua avaliação é fundamental para prevenir quedas, que podem resultar em complicações sérias. Entre os fatores que contribuem para o desequilíbrio nessa fase da vida estão:
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Perda de massa muscular
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Comprometimento da função vestibular
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Redução da acuidade visual e auditiva
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Alterações na marcha e postura
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Doenças crônicas, como osteoporose e diabetes
A realização de consultas médicas regulares permite identificar possíveis disfunções que comprometem a estabilidade e aumentam o risco de quedas. Além disso, praticar atividades físicas regularmente e manter uma alimentação equilibrada são medidas essenciais para preservar a qualidade de vida.
Tontura: Sintoma, Não Doença
É importante esclarecer que a tontura não é uma enfermidade, mas um sinal de alerta que pode estar associado a mais de 40 condições médicas diferentes. Além disso, não está necessariamente ligada à labirintite.
O termo “tontura” engloba diferentes sensações, como:
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Fraqueza ou atordoamento
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Falta de equilíbrio
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Vertigem (sensação de que tudo ao redor está girando)
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Sensação de desmaio iminente
Para um diagnóstico preciso, é essencial passar por uma avaliação médica detalhada, que pode incluir exames de imagem, testes neurológicos, oftalmológicos e otorrinolaringológicos.
Causas e Tratamento
As tonturas podem surgir devido a diferentes condições de saúde, que afetam os sinais transmitidos ao cérebro. Esse sintoma aumenta o risco de quedas e acidentes, podendo levar a complicações graves se a causa não for identificada e tratada corretamente.
O tratamento varia conforme a origem do problema e os sintomas apresentados, podendo envolver:
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Terapias para reposicionar cristais do ouvido interno
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Controle de doenças vestibulares
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Tratamento de enxaquecas e ansiedade
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Acompanhamento multidisciplinar
Cada caso exige uma abordagem individualizada para garantir um tratamento eficaz e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Ministério da Saúde; Academia Brasileira de Otoneurologia; Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF); CUF – Serviços de Saúde, Administrativos e Operacionais (Portugal); Dr. Dráuzio Varella; Fundação Otorrinolaringologia/USP; e Prefeitura Municipal de Marcelândia (MT).