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Agosto Laranja: Esclerose Múltipla tem tratamento e pode ser controlada

Agosto Laranja: Esclerose Múltipla tem tratamento e pode ser controlada

Durante o mês de agosto, a campanha Agosto Laranja chama a atenção para a Esclerose Múltipla (EM), uma doença neurológica, crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, comprometendo o funcionamento do cérebro e da medula espinhal.

Na Esclerose Múltipla, o sistema imunológico ataca por engano a bainha de mielina, uma camada protetora que envolve as fibras nervosas. Essa destruição prejudica a comunicação entre os neurônios, provocando uma série de sintomas que podem surgir e desaparecer com o tempo, ou se agravar progressivamente.

Quem pode ser afetado?

A EM costuma se manifestar entre os 20 e 40 anos de idade e é mais comum entre mulheres. As causas ainda não são totalmente conhecidas, mas estudos indicam que fatores genéticos, obesidade, tabagismo, baixos níveis de vitamina D e histórico de mononucleose (infecção viral) podem aumentar o risco de desenvolver a condição.

Sinais e sintomas da Esclerose Múltipla

Os sintomas variam bastante de pessoa para pessoa, mas os mais frequentes incluem:

  • Fadiga intensa e fraqueza;

  • Formigamentos, dormência ou dor (especialmente na face ou membros);

  • Alterações visuais, como visão embaçada, visão dupla ou perda parcial da visão;

  • Dificuldade para andar, rigidez muscular ou perda de força;

  • Desequilíbrio, tonturas e falta de coordenação;

  • Alterações urinárias ou intestinais, como incontinência ou retenção;

  • Comprometimento da memória e da atenção;

  • Alterações de humor, ansiedade e depressão.

Tipos da doença

A Esclerose Múltipla pode se apresentar de três formas principais:

  • Remitente-recorrente (EM-RR): é a forma mais comum, presente em cerca de 85% dos casos, com períodos de surtos e remissões.

  • Primariamente progressiva (EM-PP): evolução lenta e contínua desde o início, sem fases de melhora.

  • Secundariamente progressiva (EM-SP): começa com surtos e remissões, mas depois evolui de forma contínua e progressiva.

Tratamento e qualidade de vida

Apesar de não ter cura, a Esclerose Múltipla pode ser controlada com tratamento adequado. O acompanhamento médico e o uso regular de medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores ajudam a reduzir os surtos e atrasar o avanço da doença.

Além do tratamento medicamentoso, hábitos de vida saudáveis fazem toda a diferença. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regulares, cuidar da saúde mental e evitar o tabagismo são atitudes que contribuem diretamente para o bem-estar do paciente.

Com o tratamento certo e um estilo de vida saudável, muitos pacientes conseguem atingir a chamada estabilidade clínica, quando a doença entra em um estágio de pouca ou nenhuma atividade, permitindo uma rotina mais tranquila e com qualidade de vida.

Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

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