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Novembro Roxo: conscientização e cuidados com a prematuridade

Novembro Roxo: conscientização e cuidados com a prematuridade

Novembro Roxo é o mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade — uma causa que mobiliza famílias, profissionais da saúde e instituições de todo o mundo. A campanha tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e os cuidados com os bebês que nascem antes do tempo.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros por ano no Brasil. No mundo, segundo relatório de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS), UNICEF e Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH), 1 a cada 10 nascimentos é prematuro, o que representa 13,4 milhões de bebês por ano.

O que é um bebê prematuro

É considerado prematuro o bebê que nasce com menos de 37 semanas de gestação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a prematuridade em diferentes graus:

  • Prematuro tardio: entre 34 e 36 semanas e seis dias;

  • Prematuro moderado: entre 32 e 33 semanas e seis dias;

  • Muito prematuro: entre 28 e 31 semanas e seis dias;

  • Prematuro extremo: abaixo de 28 semanas.

Quanto menor for a idade gestacional, maior o risco de complicações e de mortalidade neonatal.

Causas e fatores de risco

Entre as causas mais frequentes da prematuridade estão:

  • Rotura prematura de membranas;

  • Pré-eclâmpsia;

  • Infecções uterinas;

  • Placenta prévia;

  • Hipertensão;

  • Diabetes;

  • Má formação uterina ou fetal;

  • Gestação múltipla;

  • Fertilização in vitro;

  • Condições genéticas e síndromes específicas.

Fatores como tabagismo, consumo de álcool e drogas, além de falta de acompanhamento pré-natal adequado, também aumentam os riscos de parto prematuro.

Como prevenir

A prevenção da prematuridade começa antes mesmo da gestação.
De acordo com especialistas, algumas medidas são essenciais:

  • Planejamento familiar e cuidados pré-concepcionais;

  • Início precoce do pré-natal (antes das 12 semanas);

  • Alimentação saudável e acompanhamento nutricional;

  • Detecção e tratamento de infecções e doenças pré-existentes;

  • Evitar fumar, ingerir bebidas alcoólicas e drogas ilícitas;

  • Redução de partos induzidos sem indicação médica.

Esses cuidados ajudam a reduzir significativamente o risco de parto prematuro e contribuem para uma gestação mais saudável.

Desafios e cuidados com o bebê prematuro

Os bebês prematuros exigem cuidados especiais desde o nascimento.
Estudos mostram que recém-nascidos com 23 a 24 semanas podem sobreviver, mas com maior risco de complicações neurológicas.
Após as 27 semanas de gestação, o prognóstico melhora consideravelmente, e a maioria dos bebês apresenta bom desenvolvimento motor e intelectual.

O baixo peso ao nascer é um dos principais desafios, pois aumenta o risco de atrasos no desenvolvimento e anormalidades neurológicas. Por isso, o acompanhamento com equipes multidisciplinares é essencial.

Atendimento especializado e humanizado

O atendimento ao recém-nascido prematuro deve começar imediatamente após o parto, com equipes capacitadas em reanimação neonatal e estrutura adequada para estabilização e suporte intensivo.

As Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINs) são fundamentais para garantir o suporte necessário aos bebês de alto risco, oferecendo cuidados contínuos, monitoramento e estímulos adequados para o desenvolvimento.

O atendimento humanizado é outro pilar importante.
O Método Canguru, preconizado pelo Ministério da Saúde, incentiva o contato pele a pele entre mãe e bebê, proporcionando benefícios como:

  • Melhora da estabilidade térmica e respiratória;

  • Aumento do vínculo afetivo;

  • Estimulação do aleitamento materno;

  • Redução do tempo de internação;

  • Melhor desenvolvimento sensorial e emocional.

O método é dividido em três etapas — pré-natal, internação e acompanhamento pós-alta — e integra a Política Nacional de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido.

Rede de apoio e equipe multiprofissional

O cuidado com o bebê prematuro envolve médicos neonatologistas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e farmacêuticos.

Essa equipe atua em conjunto para oferecer assistência integral e humanizada ao bebê e sua família, garantindo acompanhamento desde o nascimento até o desenvolvimento nos primeiros meses de vida.

Fontes: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS), UNICEF, Parceria para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil (PMNCH), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina.

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