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Agosto Verde Claro alerta para o câncer que atinge o sistema linfático

Agosto Verde Claro alerta para o câncer que atinge o sistema linfático

O mês de agosto foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o período de conscientização sobre o linfoma, um tipo de câncer que afeta os linfócitos, células essenciais do sistema imunológico, responsáveis por defender o organismo de infecções.

Esse câncer se desenvolve principalmente nos linfonodos (também conhecidos como gânglios linfáticos), mas pode atingir outros órgãos como baço, fígado, ossos, pulmões e até o cérebro. Embora possa ocorrer em pessoas de todas as idades, é mais frequente em indivíduos acima dos 50 anos.

O que é o linfoma?

O linfoma é uma neoplasia maligna que surge quando os linfócitos passam a se multiplicar de forma desordenada. Existem mais de 40 subtipos, divididos inicialmente em dois grandes grupos:

  • Linfomas de Hodgkin

  • Linfomas não-Hodgkin, que se subdividem ainda em linfomas B, T e células NK

Entre os tipos mais comuns estão o linfoma difuso de grandes células B (30% dos casos) e o linfoma folicular (cerca de 22%).

Quais são os sintomas?

Um dos principais sinais é o aumento dos linfonodos, popularmente chamados de “ínguas”, que podem aparecer no pescoço, axilas, virilha ou internamente no abdome. Além disso, podem surgir outros sintomas como:

  • Cansaço excessivo

  • Febre persistente

  • Suores noturnos

  • Perda de peso sem causa aparente

  • Coceiras pelo corpo

  • Aumento do baço

  • Dores ou desconfortos em outras regiões, dependendo dos órgãos afetados

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico só pode ser confirmado por meio de biópsia cirúrgica do linfonodo ou da massa tumoral. O material coletado passa por exame histopatológico e também por imuno-histoquímica, essenciais para identificar o subtipo do linfoma.

Fatores de risco

Na maioria dos casos, não é possível identificar uma causa específica. Porém, alguns fatores estão associados ao maior risco de desenvolvimento da doença:

  • Exposição à radiação ou produtos químicos (como benzeno e pesticidas)

  • Sistema imunológico enfraquecido

  • Infecções por vírus como o HIV e o Epstein-Barr

  • Exposição ocupacional sem proteção adequada

O linfoma tem cura?

Alguns tipos de linfoma são considerados curáveis, especialmente quando diagnosticados precocemente. O tratamento varia conforme o tipo e o estágio da doença, podendo incluir:

  • Quimioterapia

  • Imunoterapia com anticorpos monoclonais

  • Em alguns casos, radioterapia ou transplante de medula óssea

A escolha do tratamento leva em conta também o estado geral de saúde do paciente e a presença de outras doenças que possam influenciar na tolerância ao tratamento.

Casos no Brasil

No Brasil, os linfomas representam a oitava forma mais comum de câncer, com uma média de 6 novos casos a cada 100 mil habitantes por ano. A taxa de mortalidade é de cerca de 2 óbitos por 100 mil pessoas, sendo ligeiramente mais alta entre os homens.

Há como prevenir?

Não existe uma forma específica de prevenção do linfoma, como ocorre em outros tipos de câncer. Por isso, o mais importante é a atenção aos sinais do corpo e a busca precoce por diagnóstico. Quando descoberto nos estágios iniciais, o linfoma tem grandes chances de tratamento eficaz e, em muitos casos, de cura.

Fonte: Assessoria de Marketing, com informações do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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