09 de dezembro, Dia do Fonoaudiólogo no Brasil
No dia 9 de dezembro é comemorado o Dia do Fonoaudiólogo, data reconhecida como o dia em que foi regulamentada a profissão no Brasil, em 1981. Segundo o Conselho Nacional de Fonoaudiologia, existem cerca de 46 mil profissionais atuando no país.
A Fonoaudiologia é uma profissão que contribui para pesquisa, prevenção, avaliação e tratamentos das alterações da voz, fala, linguagem e aprendizagem dos indivíduos. Atualmente, os estudos estão voltados para o processo de comunicação, a linguagem e comportamento humano.
O que faz um fonoaudiólogo?
O trabalho como fonoaudiólogo é abrangente e pode compreender desde a reabilitação de pacientes até o processo de ensino-aprendizagem de crianças. A atuação proporciona intercâmbio de informações entre fonoaudiólogos e outros profissionais de saúde, contribuindo desta forma para o melhoramento de distúrbios da fala, audição e linguagem.
A fonoaudiologia também promove o diagnóstico de problemas na voz para pessoas que a usam para fins sociais e profissionais, mediante terapias e aperfeiçoamento dos padrões de fala, independentemente da idade. O trabalho com a voz exige cuidado especial, principalmente em tempos de comunicação remota, em que a fala se estende por longas horas.
Regulamentação da profissão
A profissão de Fonoaudiólogo está regulamentada na Lei nº 6.965/1981. Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia. Os cursos de Fonoaudiologia serão autorizados a funcionar somente em instituições de ensino superior.
O exercício da profissão de que trata a Lei nº 6.965/1981, em todo o território nacional, somente é permitido ao portador de carteira profissional expedida por órgãos competentes.
Assistência a alunos com transtornos de aprendizagem
No início de dezembro de 2021, foi sancionada a Lei nº 14.254/2021, que obriga o poder público a oferecer acompanhamento integral para estudantes com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outros transtornos de aprendizagem.
A redação da lei determina a identificação precoce do transtorno, o encaminhamento do estudante para diagnóstico, o apoio educacional na rede de ensino, bem como o apoio terapêutico especializado na rede de saúde.
Desse modo, escolas de educação básica tanto da rede pública quanto privada devem oferecer assistência especializada aos alunos com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem que apresentem alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita ou instabilidade na atenção que repercutam na aprendizagem, de modo a garantir seu pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social.
Ainda de acordo com o texto, caso seja verificada a necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser realizada em serviço de saúde em que seja possível a avaliação diagnóstica, com metas de acompanhamento por equipe multidisciplinar. Além disso, os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica amplo acesso à informação, inclusive quanto aos encaminhamentos que devam ser tomados, e capacitação continuada.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Conselho Federal de Fonoaudiologia e Planalto – Presidência da República.