13/9 – Dia Mundial da Sepse
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo desencadeadas por uma infecção. Antigamente, a sepse era conhecida como septicemia ou infecção no sangue, mas hoje é mais comumente chamada de infecção generalizada. Importante notar que a infecção nem sempre está disseminada por todo o corpo; em alguns casos, pode estar restrita a um órgão, como o pulmão, por exemplo, mas mesmo assim desencadeia uma resposta inflamatória em todo o organismo na tentativa de combater a infecção. Essa inflamação pode prejudicar o funcionamento de vários órgãos, levando à disfunção ou falência de múltiplos órgãos.
Quem está mais suscetível à sepse?
A sepse é mais prevalente em prematuros, crianças com menos de um ano, idosos com mais de 65 anos, pacientes com câncer, AIDS, ou aqueles que receberam quimioterapia ou outros medicamentos que afetam o sistema imunológico. Além disso, pessoas com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal e diabetes, usuários de álcool e drogas, e pacientes hospitalizados que usam antibióticos, cateteres ou sondas também estão em risco. É importante ressaltar que qualquer pessoa pode desenvolver sepse.
Como é feito o diagnóstico da sepse?
Embora não haja sintomas específicos, qualquer pessoa com uma infecção que apresente febre, batimentos cardíacos acelerados (taquicardia), respiração mais rápida (taquipneia), fraqueza intensa e tonturas, além de pelo menos um sinal de gravidade, como pressão baixa, diminuição na produção de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou confusão (especialmente em idosos), deve procurar imediatamente atendimento médico de emergência ou consultar seu médico.
Quais tipos de infecção podem evoluir para sepse?
Qualquer tipo de infecção, seja ela leve ou grave, tem o potencial de evoluir para sepse. As infecções mais comuns que levam a sepse incluem pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Portanto, quanto mais rápido for o tratamento da infecção, menores são as chances de desenvolver sepse.
Tratamento:
As primeiras horas de tratamento são cruciais. Os pacientes devem receber antibioticoterapia adequada o mais rapidamente possível. Deve-se colher culturas de sangue e de outros locais suspeitos de infecção para identificar o agente causador da doença. É importante ressaltar que o tratamento pode variar de paciente para paciente. A sepse é uma emergência médica que requer prioridade no tratamento.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Associação de Medicina Intensiva Brasileira; Conselho Federal de Enfermagem; Instituto Latino Americano de Sepse; Sepse: um problema de saúde pública; e Ministério da Saúde.