16 de outubro: Dia Mundial da Alimentação
Foi em 1981 que surgiu o Dia Mundial da Alimentação, coincidindo com a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Seu propósito é estimular reflexões sobre a importância dos alimentos e apelar para garantir a segurança alimentar e nutricional global, promovendo uma alimentação saudável, acessível e de qualidade.
Desde então, tornou-se uma ação coletiva presente em 150 países, fazendo do Dia Mundial da Alimentação uma das celebrações mais marcantes no calendário das Nações Unidas (ONU). Anualmente, a FAO escolhe um tema diferente para a celebração, todos alinhados ao objetivo de conscientizar sobre a necessidade de proporcionar a todas as pessoas, em todos os lugares, acesso a alimentos suficientes, seguros, variados e nutritivos, sem exceções.
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, destaca que adotar uma alimentação adequada e saudável vai além de uma escolha individual. Muitos fatores de natureza física, econômica, política, cultural ou social podem influenciar de maneira positiva, ou negativa os padrões alimentares das pessoas. E os dados revelam que milhões de indivíduos no mundo não têm acesso a uma alimentação apropriada e saudável.
Conforme Gisele Bortolini, coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, os pilares para uma alimentação adequada e saudável são conceituados da seguinte maneira:
- Produção Sustentável: Assegurar padrões sustentáveis de consumo e produção, com cadeias alimentares e agrícolas em níveis local, regional e global, garantindo resiliência e sistemas agroalimentares sustentáveis, mesmo em um ambiente em constante mudança.
- Nutrição Adequada: Acabar com a fome, garantir segurança alimentar e melhorar a nutrição em todas as suas formas, promovendo alimentos apropriados e saudáveis.
- Preservação Ambiental: Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres e marinhos, combatendo as mudanças climáticas por meio de métodos mais eficientes, inclusivos e sistemas agroalimentares resilientes e sustentáveis.
- Qualidade de Vida: Promover crescimento econômico inclusivo, reduzindo desigualdades (urbanas/rurais, países ricos/pobres, homens/mulheres).
Um guia fundamental para uma alimentação adequada e saudável, pois a alimentação é a base de uma boa saúde. Os alimentos são a principal e mais completa fonte de nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do corpo, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Uma alimentação adequada e saudável é o ponto de partida para a prevenção de doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, câncer e outras.
Além de beneficiar a saúde interna, cuidar da alimentação envolve também fatores externos que impactam nossa qualidade de vida e bem-estar. Como enfatizado pelo Dia Mundial da Alimentação, os padrões alimentares são determinados por diversos fatores e aquilo que consumimos reflete de maneira significativa na sociedade.
Por exemplo, a produção, distribuição e comercialização de alimentos ultraprocessados são potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, ameaçando a sustentabilidade do planeta. Além disso, esse tipo de consumo impacta na economia local, na cultura alimentar e, é claro, na saúde. Nesse sentido, o Guia Alimentar apresenta quatro recomendações que se alinham aos pilares da campanha do Dia Mundial da Alimentação de 2022.
Recomendação 1: Faça dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da sua alimentação. Quando variados e de origem principalmente vegetal, esses alimentos formam a base de uma dieta nutricionalmente equilibrada, saborosa, culturalmente adequada e promovem sistemas alimentares socialmente e ambientalmente sustentáveis.
Recomendação 2: Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação ao temperar e cozinhar alimentos. Quando usados moderadamente em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, contribuem para diversificar e tornar a alimentação mais saborosa, sem desequilibrá-la nutricionalmente.
Recomendação 3: Limite o consumo de alimentos processados, utilizando-os em pequenas quantidades como ingredientes em preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados, como conservas de legumes, compotas de frutas, queijos e pães, alteram negativamente a composição nutricional dos alimentos.
Recomendação 4: Evite alimentos ultraprocessados. Devido à sua formulação e apresentação, esses alimentos são nutricionalmente desequilibrados, consumidos em excesso e substituem alimentos in natura ou minimamente processados. A produção, distribuição, comercialização e consumo desses alimentos afetam negativamente a cultura, vida social e meio ambiente.
Destinado a todos os brasileiros, o Guia Alimentar para a População Brasileira oferece orientações valiosas para uma alimentação saudável, visando promover a saúde e qualidade de vida. Acesse para obter recomendações que beneficiam indivíduos, famílias e a sociedade, contribuindo para um futuro mais saudável e equilibrado
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Saúde e Vigilância Sanitária; e Ministério da Saúde!