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Dezembro Laranja

Dezembro Laranja

A exposição excessiva ao sol e sem o uso de filtro solar são fatores de risco para desenvolver câncer de pele. Em um país ensolarado como o Brasil é preciso ficar a alertar para os sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce. Por isso, anualmente ocorre a campanha Dezembro Laranja para levar à população informações sobre a doença.

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são ter pele e olhos claros, ser albino e ter vitiligo. Também estão mais vulneráveis as pessoas com histórico da doença na família e quem faz tratamento com medicamentos imunossupressores.

Sintomas e tratamento

O sinal de alerta deve acender quando surgem manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e também em caso de feridas que não cicatrizam em quatro semanas. Esses sintomas podem ser indicativos do câncer de pele não melanoma, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. O tipo não melanoma ocorre com maior frequência, com baixa taxa de mortalidade, mas pode causar deformações.

Já o câncer do tipo melanoma, forma mais grave do tumor, pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Essas lesões costumam ter formato assimétrico, bordas irregulares, mais de uma cor e mudar de tamanho de forma rápida. O melanoma ocorre mais raramente e pode levar à morte.

O diagnóstico precoce é fundamental a cura da doença, o ideal é fazer uma consulta anual com o dermatologista como forma de prevenção.

A exposição prolongada e repetida ao sol representa fator de risco para a doença.

Casos

No Brasil, o INCA estima o diagnóstico de 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens e 80.410 em mulheres a cada ano. Esses números correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres.

Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada, porém, sua ocorrência é considerada baixa, com estimativa de 2.920 novos casos em homens e 3.340 em mulheres por ano.

Como se proteger

As dicas do Inca para proteger a pele são evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h. Quando estiver no sol, usar bonés ou chapéus, óculos escuros com proteção UV e sombrinhas. É importante também passar protetor solar com fator de proteção 15, no mínimo, e reaplicar o produto a cada duas horas e sempre após ter entrado na água. O uso de proteção é necessário também em dias nublados.

O Inca ainda alerta que as tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção.

Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE.

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