Obesidade não é sobre medidas e sim qualidade de vida.
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo de energia na alimentação, superior àquela usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia-a-dia. Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.
Como saber o peso ideal?
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.
Classificação do IMC:
Menor que 18,5 – Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 – Peso normal
Entre 25 e 29,9 – Sobrepeso (acima do peso desejado)
Igual ou acima de 30 – Obesidade
Cálculo do IMC:
IMC=peso (kg)/altura (m) x altura (m)
Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso).
Tratamento:
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso como facilita sua manutenção.
Medicamentos:
A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária para a redução de peso e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca, intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes é o de se tornar dependente do medicamento, por isso, o tratamento deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Cuidado!
– não deposite as esperanças do tratamento apenas no medicamento, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física);
– com o tempo o medicamento pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria;
– existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil;
– não compre medicamentos pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza;
– clínicas e consultórios não podem vender medicamentos. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito;
– fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.
Lembre-se sempre: Não existe mágica! Para manter o peso dentro dos valores desejáveis a melhor opção é ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Ministério da Saúde.