26 de Janeiro: Dia Mundial de Combate à Hanseníase
Janeiro adota a cor roxa para conscientizar a sociedade sobre a hanseníase, uma doença que ainda precisa de mais visibilidade e atenção.
Entenda a doença:
A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente os nervos, levando à perda de sensibilidade na pele. Nos estágios mais avançados, pode ocasionar limitações motoras graves e até amputações.
O desafio do enfrentamento:
A hanseníase continua sendo uma prioridade de saúde pública no Brasil. O diagnóstico precoce é fundamental para reduzir a transmissão e prevenir incapacidades físicas. Em 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou três novos testes para apoiar o diagnóstico da doença e identificar resistência ao tratamento.
Cenário no Brasil:
O Brasil é responsável por cerca de 90% dos novos casos diagnosticados nas Américas e ocupa a segunda posição no mundo no número de diagnósticos. Em 2019, foram registrados 27.864 casos novos, sendo 1.545 em crianças menores de 15 anos.
Sintomas da hanseníase:
- Manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele
- Perda de sensibilidade no local afetado
- Sensação de picadas, dormência ou formigamento
- Fraqueza nos braços, mãos, pernas e pés
- Caroços vermelhos e dolorosos, febre e ínguas
- Dores articulares e mal-estar geral
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a cura da doença e para o enfrentamento ao estigma e à discriminação.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Ministério da Saúde; e Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul