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Amamentação: um gesto de amor que nutre o corpo e fortalece o vínculo

Amamentação: um gesto de amor que nutre o corpo e fortalece o vínculo

O aleitamento materno é uma das principais estratégias de promoção da saúde infantil e está entre as prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida, sem a necessidade de água, chás, sucos ou qualquer outro alimento que a amamentação continue até os dois anos ou mais, acompanhada de alimentos saudáveis.

Mais do que alimentar, amamentar é um gesto de conexão, cuidado e proteção. A seguir, você confere os principais benefícios da amamentação e dicas práticas para esse momento tão importante.

Por que o aleitamento materno é tão importante?

Amamentar vai além de nutrir: é um processo que envolve afeto, vínculo e um impacto direto na saúde física e emocional da criança. O leite materno é completo, natural e adaptado às necessidades do bebê inclusive nos primeiros dias de vida, com o colostro, que oferece os anticorpos essenciais para a imunidade do recém-nascido.

Benefícios para o bebê

  • Protege contra infecções respiratórias, diarreias e alergias

  • Diminui o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto e diabete

  • Reduz as chances de obesidade infantil

  • Favorece o desenvolvimento cerebral e cognitivo

  • Fortalece o sistema imunológico desde os primeiros dias

Benefícios para a mãe

  • Reduz o risco de hemorragia após o parto

  • Diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero

  • Facilita a recuperação pós-parto

  • Fortalece o vínculo afetivo com o bebê

Benefícios para a sociedade e o planeta

O leite materno é um alimento sustentável: não gera lixo, não consome energia ou recursos naturais e ajuda a reduzir os custos com tratamentos de saúde. Amamentar é também um ato de cuidado com o futuro do planeta.

Como saber se o bebê está mamando bem?

Amamentar não deve causar dor. Um pouco de desconforto pode ocorrer no início, mas é importante observar se o bebê está com a pega correta:

  • Boca bem aberta

  • Lábios virados para fora

  • Nariz livre e encostado na mama

  • Queixo tocando a mama

  • Mais aréola visível acima da boca do que abaixo

Cada bebê tem seu ritmo. Alguns mamam rápido, outros mais devagar e tudo bem! O importante é respeitar esse tempo e garantir que a mama seja bem esvaziada para que o bebê receba todos os nutrientes, especialmente a gordura do final da mamada, que o ajuda a ganhar peso.

E quando a mãe precisa voltar ao trabalho?

Mesmo com o retorno às atividades, é possível manter a amamentação. A dica é começar a extrair e armazenar o leite cerca de 15 dias antes do retorno ao trabalho, garantindo que o bebê continue recebendo o leite materno mesmo na ausência da mãe.

A extração pode ser feita de forma manual ou com bomba, com higiene e técnica adequadas. A produção de leite continua ativa desde que haja estímulo regular, seja pela sucção ou pela retirada com frequência.

A importância da doação de leite materno

Nem todos os bebês podem ser alimentados pelas próprias mães, como recém-nascidos prematuros ou com baixo peso internados em UTIs neonatais. Para esses casos, a doação de leite humano é essencial e salva-vidas.

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano possui mais de 200 unidades em todo o país. Um único pote com 200 ml de leite pode alimentar até 10 bebês por dia. Dependendo do peso do recém-nascido, até 1 ml é suficiente para cada mamada.

Se você está amamentando e tem leite excedente, considere ser uma doadora. É simples, seguro e pode transformar vidas.

Amamentar é um ato de amor, cuidado e saúde. Apoie, incentive e compartilhe essa ideia. 💛

Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas no Ministério da Saúde.

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