Junho Vermelho: Doe Sangue, Doe Vida
A necessidade de sangue seguro é universal. O sangue é crucial para tratamentos e intervenções emergenciais, auxiliando pacientes com condições que ameaçam a vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. Também é indispensável para tratar feridos em emergências de diversos tipos, como desastres naturais, acidentes e conflitos armados, além de desempenhar um papel vital nos cuidados maternos e neonatais.
No entanto, o acesso a sangue seguro ainda é um privilégio para poucos. Muitos países de baixa e média renda enfrentam dificuldades para disponibilizar sangue seguro devido ao baixo número de doações e à escassez de equipamentos para testes de sangue. Globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que representam apenas 16% da população mundial.
A garantia de um suprimento adequado de sangue depende de doações regulares e voluntárias. Por isso, a Assembleia Mundial da Saúde designou, em 2005, um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais pessoas a doarem sangue. O dia 14 de junho foi escolhido em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as diversas diferenças entre os tipos sanguíneos.
Além de agradecer aos doadores, essa data serve para conscientizar sobre a necessidade global de sangue seguro e como todos podem contribuir. A campanha convida cada vez mais pessoas ao redor do mundo a se tornarem doadores regulares de sangue.
Pré-requisitos para ser doador de sangue:
- Apresentar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 16 e 69 anos (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
- Ter até 60 anos, se for a primeira doação;
- Respeitar o intervalo entre doações: 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
- Pesar mais de 50 kg;
- Não estar em jejum;
- Aguardar pelo menos 3 horas após o almoço ou jantar;
- Não ter consumido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
- Não ter tido parto ou aborto nos últimos 3 meses;
- Não estar grávida ou amamentando;
- Não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva nos últimos 12 meses;
- Não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
- Não ter feito endoscopia ou colonoscopia nos últimos 6 meses;
- Não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe nos últimos 15 dias;
- Não ter fatores de risco ou histórico de doenças infecciosas transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite B ou C, doença de Chagas, sífilis, AIDS, HIV, HTLV I/II);
- Não ter visitado área endêmica de malária no último ano;
- Não ter tido malária;
- Não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
- Não ter usado medicamentos anti-inflamatórios nos últimos 3 dias (se a doação for de plaquetas).
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: Fundação Hemocentro de Brasília; World Health Organization e Ministério da Saúde!