Setembro Amarelo: Conhecer para Prevenir
O Setembro Amarelo é o mês dedicado à prevenção do suicídio. A campanha, iniciada no Brasil em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem como principal objetivo quebrar tabus, conscientizar e incentivar o diálogo sobre saúde mental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. No Brasil, em 2022, foram registrados 16.262 suicídios, o que representa uma média de 44 vidas perdidas por dia. Esses números mostram que o suicídio é um grave problema de saúde pública, que exige atenção, empatia e prevenção.
O comportamento suicida é multifatorial e, na maioria das vezes, está ligado a transtornos mentais não diagnosticados ou não tratados, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e dependência de álcool ou drogas. Além disso, situações de isolamento social, desesperança, dificuldades familiares, financeiras ou profissionais também podem aumentar os riscos. Mudanças bruscas de comportamento, isolamento, falas constantes sobre morte ou falta de sentido para a vida, alterações no sono e no apetite, bem como o descuido com a saúde, podem ser sinais de alerta importantes e não devem ser ignorados.
A prevenção do suicídio passa pelo diálogo aberto, pela oferta de apoio emocional e pelo acesso a tratamento especializado. Procurar ajuda médica e psicológica, oferecer escuta sem julgamentos e acompanhar de perto pessoas em sofrimento pode salvar vidas. O suporte da família e dos amigos tem papel fundamental nesse processo, pois mostrar interesse, acolher e estar presente faz toda a diferença.
Se você ou alguém próximo está em sofrimento, procure ajuda. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio gratuito e sigiloso pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia. Serviços de saúde como hospitais, postos de atendimento e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de profissionais especializados em saúde mental, também estão preparados para prestar auxílio.
Falar sobre suicídio com responsabilidade não incentiva o ato. Pelo contrário, pode encorajar quem sofre a buscar ajuda e mostrar que a vida pode ser ressignificada. O Hospital Santa Rita apoia essa causa e reforça: você não está sozinho. Sua vida importa. 💛
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em Campanha Setembro Amarelo (ABP/CFM); Organização Mundial da Saúde (OMS); Ministério da Saúde (Brasil) – Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio; DataSUS – Sistema de Informações sobre Mortalidade; Brazilian Journal of Psychiatry (revista científica da ABP); Associação Brasileira de Prevenção do Suicídio (ABEPS); Associação Brasileira de Sobreviventes Enlutados por Suicídio (ABRASES).